No entanto foi comentado, que a tragédia poderá estar associada a praxes, visto que estavam trajados. Como é óbvio a história das praxes veio outra vez á ribalta, e a necessidade de finalizarem com a tradição voltou outra vez a ser questionado.
Sou uma verdadeira fã da vida académica, e como tal é isto que vou aqui comentar. Fui caloira, veterana, e Tunante, e se há algo que mais adorei ser, foi mesmo veterana. Não para praxar, mas para ajudar. Adorei ter conhecido e ajudado tantos caloiros e afilhados nos primeiros tempos de aulas, responder às dúvidas, enviar apontamentos e tudo e mais alguma para que se sentissem bem na minha faculdade. No primeiro dia em que fui praxada, disseram-me que iria olhar para a faculdade não como uma segunda casa, mas a primeira casa, e assim foi. E foi isto que passei aos meus caloiros e principalmente afilhados, que ficaram a conhecer os meus amigos, o meu ambiente e foram muito bem-vindos em tudo o que a faculdade fazia.
Percebi várias vezes que havia caloiros que protestavam em relação a algumas praxes que os deixassem menos á vontade, como deitarem-se no chão, claro que explicava que convém para as praxes levar roupa velha para poderem estragar, integrarem as brincadeiras e terem a oportunidade de conhecer colegas de curso em todas as actividades. No entanto é de salientar que quem não é praxado, também não deve praxar. E é incrível como tantos levaram a mal tal situação. Esta imposição é lógica. Mas claro que se há praxes que apenas não querem fazer, expliquem o porquê de não o fazerem e não o façam. Não é por não fazerem uma ou duas vezes que irão ter a vida académica sacrificada.

Temos sempre que pensar que as praxes possam realmente ser duras algumas, mas nunca se deve ultrapassar os limites.
Uma praxe perigosa, nunca é uma praxe.
Uma praxe humilhante, não é uma praxe.
E o importante é SEMPRE: O caloiro!
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